30 de março de 2019

Como melhorar o processo de gestão de riscos nas organizações

O sucesso das organizações está diariamente sendo posto à prova, por meio de decisões que envolvem resultados incertos. Em ambientes em constante transformação e evolução, gerenciar riscos de maneira eficaz e com a participação e comprometimento do maior número possível de pessoas, tornou-se um desafio para grande parte das empresas e instituições. 

Muitas organizações possuem processos de gestão de riscos em vigor que pouco consideram a cultura organizacional e as relações entre os profissionais, necessitando passar por uma reformulação para agregar valor.

Essa situação faz com que as empresas encontrem dificuldades, não somente para identificar, analisar, avaliar e tratar os principais riscos que afetam suas atividades, como também para promover debates e consenso em torno das melhores práticas de gestão de riscos (para riscos de todos os tipos: corporativos, de projetos, relacionados à qualidade, segurança, integridade, meio ambiente, etc.).


Os desafios para a gestão de riscos eficaz


Um dos desafios mais comuns que as organizações enfrentam para tornar o processo de gestão de riscos mais eficaz é estabelecer equipes de trabalho coesas, que saibam identificar os riscos mais relevantes ao negócio e chegar a um acordo sobre a melhor forma de gerenciá-los. Muitas decisões que envolvem riscos ainda são tomadas unilateralmente e sem a devida participação de todas as partes interessadas, o que prejudica a evolução das operações e têm impactos negativos sobre os resultados.

As empresas têm investido muito tempo e recursos em métodos, ferramentas e treinamentos que não são suficientes para gerar melhores práticas de gestão de riscos. Além disso, muitos profissionais reclamam que acham difícil priorizar os riscos e tratá-los adequadamente, e que poucos dentro das organizações responsabilizam-se pelos riscos.


Considerados fundamentais para o processo de gestão de riscos, os workshops de riscos ainda preocupam pela falta de objetividade e enorme quantidade de informações - nem sempre relevantes - que disponibilizam aos participantes. Muitos desses workshops são vistos como entediantes e demorados, falhando em estimular a discussão de ideias e os debates sobre riscos.

Diante de tantos desafios, como então mudar esse cenário e melhorar o processo de gestão de riscos nas organizações?


O papel do facilitador de riscos


Para solucionar esses problemas e ajudar a disseminar a cultura de gestão de riscos em um ambiente favorável ao debate de ideias, muitas organizações dispõem de profissionais qualificados na seleção e aplicação de técnicas e ferramentas para o processo de avaliação de riscos e com experiência em gerenciar 'equipes de riscos'

Os facilitadores de riscos, como o próprio nome diz, visam tornar mais fácil o processo de gestão de riscos, gerenciando reuniões e workshops com equipes de trabalho, estimulando discussões com base em conhecimentos, habilidades e experiências, e incentivando a participação individual. 

Além de estarem familiarizados com diversas técnicas e ferramentas para identificação, análise, avaliação e tratamento dos riscos, eles têm sido cada vez mais requisitados por suas habilidades em trabalhar com grupos grandes e diversificados e por saberem lidar com os conflitos que surgem entre profissionais com ideias e pontos de vista diferentes, especialmente sobre a importância e consequência dos riscos.

Os melhores facilitadores sabem conduzir as equipes e adaptar os workshops de riscos de acordo com o perfil do grupo e o grau de envolvimento dos participantes. Para isso, devem dominar a seleção e aplicação de uma ampla variedade de ferramentas e técnicas relacionadas ao processo de avaliação de riscos. A norma ISO/IEC 31010 é uma ótima referência para alcançar esse objetivo!


Outra habilidade importante é a capacidade de sustentar a participação e o envolvimento das pessoas durante todo o processo de gestão de riscos, estimulando o surgimento de ideias e os debates para se chegar a um denominador comum. Facilitadores menos experientes não possuem essa característica, fazendo com que o grupo perca o entusiasmo inicial e o interesse por identificar e lidar com riscos. 

De um modo geral, os facilitadores devem sempre orientar a 'equipe de riscos' a resultados e garantir que o foco das discussões não se perca. Ao final dos workshops, os riscos devem ser identificados, analisados, avaliados e tratados com base em um consenso entre os participantes.

A importância dos Workshops de Riscos


Um elemento do processo de gestão de riscos que tem sido bastante criticado nas organizações são os workshops de riscos / oficinas de trabalho. Estes são utilizados em situações em que um grupo de pessoas se reúne, pessoal ou virtualmente, para debater riscos e chegar a soluções para aprimorar o processo de gestão de riscos.

No entanto, muitos profissionais questionam que tais workshops têm se mostrado ineficientes, por consumirem muito tempo dos participantes e fornecerem uma quantidade enorme de informações, que nem sempre são importantes para aprimorar o processo de gestão de riscos. Por vezes, as reuniões de riscos são tachadas como tediosas e detalhadas, e os participantes identificam e registram riscos que, em seguida, são ignorados ou deixam de ser monitorados.

Uma alternativa para melhorar a percepção das partes interessadas sobre essas reuniões e torná-las mais dinâmicas é a realização de workshops / oficinas de trabalho coordenados por facilitadores de riscosOs workshops de riscos reúnem profissionais de diferentes áreas da organização para gerar ideias, debater diferentes pontos de vista e percepções sobre riscos e melhorar o processo de gestão de riscos com base em um consenso.

Por demandarem maior envolvimento, criatividade, colaboração e comprometimento dos participantes para lidar com os riscos que afetam o dia-a-dia as organizações, elas possuem diversas vantagens em relação aos workshops de riscos tradicionais, tais como:
  • Incentivam o surgimento de ideias (por meio de brainstormings) para a identificação de riscos e a busca de soluções inovadoras em equipe;
  •  Envolvem as pessoas-chave relacionadas à tomada de decisões e ao processo de gestão de riscos, facilitando a comunicação dentro da empresa;
  •  Possibilitam a rápida e fácil preparação do brainstorming, que pode ser utilizado em conjunto com outras técnicas (descritas na norma ISO/IEC 31010) para o processo de avaliação de riscos;
  •  Permitem acesso a uma gama maior de ideias e consomem menos tempo do que a realização de entrevistas individuais com os colaboradores da organização.
  • A coordenação dos facilitadores de riscos auxilia a priorizar debates sobre os riscos relevantes, mantendo o foco das discussões e o interesse dos participantes em melhorar o processo de gestão de riscos.

Os workshops são parte fundamental do processo de gestão de riscos. Com a experiência dos facilitadores de riscos, podem ser adaptados às necessidades das organizações e ao perfil de suas 'equipes de riscos', permitindo que os profissionais estejam sempre engajados e motivados na busca por melhores práticas de gestão de riscos.

Pensando nos desafios descritos acima e em formas de melhorar o processo de gestão de riscos nas empresas, o QSP desenvolveu uma abordagem altamente eficaz para a facilitação de riscos nas organizações. Entre por aqui para conhecer essa nova abordagem sobre os workshops de riscos.