4 de setembro de 2023

A Inteligência Artificial e a Greve em Hollywood

Pela primeira vez desde 1960, atores e roteiristas norte-americanos estão em greve ao mesmo tempo.

Assim como outras greves ocorridas nos Estados Unidos nos últimos três anos, essa paralisação reivindica melhores salários e busca restringir o uso de tecnologias de IA por empregadores que visam substituir o trabalho remunerado.

A greve dos atores começou em 14 de julho de 2023, depois que o sindicato SAG-AFTRA votou pelo fim das negociações com a Alliance of Motion Picture and Television Producers, representante dos principais estúdios de produção. 

As maiores preocupações do sindicato – que representa 160 mil atores e profissionais da indústria criativa – giram em torno do aumento do uso da inteligência artificial e da menor remuneração em plataformas de streaming, como Netflix e Amazon Prime.

Os roteiristas, que estão em greve desde 2 de maio, têm preocupações semelhantes.

Ambas as greves interromperam a produção de filmes e TV nos Estados Unidos. As estreias estão sendo canceladas e os atores indicados ao Emmy não estão fazendo campanha para prestigiados prêmios de TV.

Mas, afinal, atores e roteiristas têm razão em suas reivindicações?

A Inteligência Artificial na indústria cinematográfica


O principal motivo da greve está ligado ao aumento do uso da inteligência artificial pelos estúdios de produção. Os atores temem que os estúdios usem a IA para criar réplicas digitais realistas deles e assim substituí-los no futuro. 

Eles se opõem à ideia de que os estúdios utilizem seus direitos de imagem perpetuamente, inclusive após o seu falecimento, mostrando os atores em seus filmes sem qualquer consentimento ou compensação financeira, especialmente aos figurantes.


Sem um contrato que estabeleça o contrário, uma vez que um ator é filmado por um estúdio, este poderia usar a imagem do ator indefinidamente. Assim, um figurante poderia ser baleado em um episódio de uma série de TV e continuar a aparecer por temporadas, sem remuneração.

Segundo dados do SAG-AFTRA, ano passado, 17 mil membros do sindicato realizaram trabalhos de figuração, e mais de 80 mil em algum momento de suas carreiras. Os figurantes recebem, em média, USD 187 (R$ 923) a cada 8 horas.

Se os limites de réplicas digitais não forem definidos, artistas menos conhecidos, como novatos e figurantes, podem se ver obrigados a aceitar as demandas dos estúdios, ficando sem poder de barganha para negociar o uso de suas imagens.

Embora alguns estúdios neguem a exploração da imagem de seus profissionais, para atores e roteiristas, eles se recusam a negociar os usos da IA. Ambos os sindicatos vêem o crescimento da IA como uma ameaça aos empregos de seus membros.

Os desafios das réplicas digitais 


Outra profissão que tem se preocupado com a evolução das técnicas de IA é a de dublês de ação e risco. Os estúdios estão há tempos reduzindo custos, ao usar figuras humanas geradas por computadores para diminuir o número de atores necessários em cenas de batalha.

Os humanos digitais já fazem parte do processo de efeitos visuais há cerca de 20 anos. Inicialmente, eles foram criados para cenas que eram tão perigosas ou impossíveis, que dublês da vida real não as fariam.

A melhoria das tecnologias de IA permite explorar técnicas mais baratas e potentes para criar sequências de ação de alta complexidade, como perseguições e tiroteios, sem a necessidade de humanos.

Além disso, alguns estúdios já estão pedindo a dublês e a atores coadjuvantes que participem de "scans corporais" tridimensionais de alta tecnologia, sem explicar como, ou quando, as imagens seriam usadas. Assim, com os avanços da IA, seria possível usar as semelhanças físicas para criar réplicas digitais detalhadas e bastante realistas, capazes de realizar qualquer ação, ou de falar qualquer diálogo que seus criadores desejarem.



Profissionais da área temem que os produtores possam utilizar esses avanços virtuais para substituir dublês "indefinidos", como, por exemplo, pedestres fugindo de uma perseguição de carro, de modo a reduzir os custos de produção.

Para alguns diretores, o papel que a IA desempenhará na geração de imagens a partir do zero é difícil de mensurar. No entanto, estima-se que, entre 6 a 12 meses, a IA poderá gerar sequências realistas, como acidentes em alta velocidade, com base apenas nas instruções do diretor.

Outras técnicas de imagem que estão sendo empregadas nas produções de cinema são:

- Fotogrametria: utiliza muitas fotos de algo real - como a cabeça de um ator - para reconstruí-lo digitalmente em 3 dimensões e para construir cenas de multidão.

- Alinhamento de multidão: consiste em filmar grupos de figurantes lado a lado, antes de reorganizá-los e filmá-los novamente e, em seguida, recortar e colar os vários grupos para preencher determinado espaço público.

- Inserção de multidão, em que atores são filmados individualmente em telas verdes e depois organizados para aparecer como parte do público. 

Apesar de toda essa evolução tecnológica, para alguns especialistas em efeitos visuais, as preocupações com a reutilização de escaneamento digitais dos atores são exageradas, já que é bastante complexo escanear digitalmente alguém e torná-lo animável, realista e funcional.

Além disso, mesmo que a IA seja capaz de replicar perfeitamente batalhas, explosões ou acidentes, ela ainda oferece resultados ligeiramente imprevisíveis, podendo afetar inconscientemente a qualidade percebida pelo espectadorAssim, em muitos casos o público ainda seria capaz de diferenciar quando está sendo enganado por efeitos visuais gerados por computador.


Por último, ela não substitui o elemento humano, vital para qualquer filme de ação de sucesso, como Top Gun e Missão ImpossívelPara essas produções, os melhores resultados são obtidos quando se mistura o trabalho de atores humanos com efeitos visuais de IA, para conseguir sequências que poderiam ser muito perigosas se feitas apenas com as velhas técnicas.

O crescimento do streaming


Outra preocupação da greve de atores e roteiristas relaciona-se à redução da remuneração  por conta da ascensão das plataformas de streaming.

O streaming mudou a produção e o consumo de TV e filmes, ao mesmo tempo em que reduziu as fronteiras entre eles. Ao assinarem as plataformas de streaming, pessoas passaram a consumir diferentes tipos de mídia, ao contrário de quando assistem às TVs aberta e a cabo. 

Atores e roteiristas estão preocupados que suas remunerações não tenham acompanhado essa transformação. Eles argumentam que as fórmulas em vigor desde 1960, que priorizavam os contratos aplicados às transmissões televisivas para calcular os royalties, não são mais válidas.

Atualmente, royalties pagos por papéis em programas de TV aberta são baseados na popularidade desses programas, com atores ganhando muito mais por sucessos como "Grey's Anatomy" e "NCIS" do que por insucessos. Programas de sucesso podem ter uma segunda vida em plataformas de streaming e resultar em atores sendo pagos novamente por trabalhos anteriores. 

No entanto, dependendo da forma como o programa é veiculado no streaming, podem surgir discrepâncias nas remunerações.

Assim, enquanto “Friends”, sitcom que foi ao ar inicialmente na NBC, está hoje disponível no HBO Max, e seus atores recebem royalties relevantes, “Orange Is the New Black” teve origem na Netflix. Porém, como nunca é exibida em uma plataforma diferente, os atores de seu elenco ganham, em comparação, royalties insignificantes, ainda que os espectadores possam assistir às sete temporadas da série.


Em contraste, os royalties de streaming pagam uma taxa fixa para produções estrangeiras e domésticas. Um filme ou programa de TV original em streaming ganha um valor definido para royalties em seu mercado doméstico e um segundo valor para mercados estrangeiros. Essa taxa não muda com base na popularidade ou no número de vezes que uma produção é transmitida.

Ainda é cedo para se avaliar os impactos da greve em Hollywood sobre a indústria cinematográfica, e até quando ela pode durar, mas os efeitos das novas tecnologias de IA, aliados ao crescimento do streaming já estão afetando de forma considerável a dinâmica do setor.  
 
Fontes: "Actors and IA" - CERM Risk Insights, 29/07/23; "Desafio das réplicas digitais faz crescer luta de autores por direitos" - O Estado de S. Paulo, 09/08/23;  "Dublês de Hollywood temem ser substituídos por IA" - O Estado de S. Paulo, 15/08/23.

24 de julho de 2023

Novo chatbot especialista em Análise BowTie de Riscos e Controles

Com o crescimento do uso de tecnologias voltadas à Inteligência Artificial (IA), o QSP está lançando um chatbot para auxiliar pessoas e organizações a esclarecer suas dúvidas sobre a Análise BowTie e a compreender melhor as aplicações por trás dela.

O chatbot Análise BowTie de Riscos e Controles, juntamente com outros 7 chatbots especialistas treinados pelo QSP, faz parte do SuperChat GPT | ISO 31000.net e já está disponível gratuitamente para uso público.



Algumas perguntas que podem ser feitas ao chatbot Análise BowTie de Riscos e Controles:

 Para que serve a Análise BowTie?

 Quais são os 8 passos para a elaboração da Análise BowTie?

 Como diferenciar causas e falhas em controles preventivos na Análise BowTie?

 Qual é a diferença entre evento e fonte de risco?

 Cite 5 possíveis causas e 5 consequências para o evento X*.

 Para o evento X*, forneça 3 controles preventivos, relacionados à causa Y*.

 Para o evento X*, estabeleça 3 controles reativos, relacionados à consequência Z*.

 Como avaliar a eficácia dos controles?

 Como a Análise BowTie aborda o erro humano?

 Faça uma Análise BowTie, colocando numa tabela 10 causas principais (e respectivos controles preventivos) e 10 consequências principais (e respectivos controles reativos) para o evento-topo "violação de privacidade", de acordo com a LGPD.

*Substitua X, Y e Z pelos nomes dos respectivos eventos, causas e consequências que pretende analisar.


Os outros chatbots que integram o SuperChat GPT | ISO 31000.net são os seguintes:

• Gestão de Riscos - Preparação para o Exame ISO 31000 (acesso restrito somente aos participantes do curso Capacitação em Gestão de Riscos - Preparatório para a Certificação Profissional Internacional C31000)

• Compliance, LGPD, Inteligência Artificial e Fake News

• COSO e Auditoria Baseada em Riscos

• Seguros e Riscos

• Gestão de Crises, Continuidade de Negócios e Segurança da Informação

• Sistemas Integrados de Gestão (ISO 9001, 14001 e 45001)

• NRs - Normas Regulamentadoras de SST


Amplie seus conhecimentos sobre a Análise BowTie e os temas mencionados com os nossos bots especialistas!


25 de maio de 2023

A importância dos 'chatbots' privados para a Gestão de Riscos e como aprimorá-los

Nos últimos tempos, o debate envolvendo as aplicações e impactos da Inteligência Artificial (IA) em diversos setores tem ganhado força e motivado as organizações a compreender melhor como utilizá-la para aprimorar a gestão de riscos.

Nesse contexto, os chatbots privados, desenvolvidos de acordo com as características e necessidades de cada empresa, desempenham um papel importante para melhorar a eficácia da gestão de riscos nos processos cotidianos, fornecendo informações relevantes para a tomada de decisões

Como então esses chatbots podem contribuir com a Gestão de Riscos? Vejamos a seguir...

Aplicações dos chatbots privados na Gestão de Riscos


Entre as diversas aplicações dos chatbots privados para a gestão de riscos nas organizações, destacam-se:

Coleta e análise de dados: Os chatbots podem ser programados para coletar informações relevantes sobre riscos e eventos em tempo real e podem interagir com funcionários, clientes e outros stakeholders para obter dados essenciais às organizações. 

Com base nesses dados, é possível realizar análises avançadas e identificar tendências, padrões e eventuais gargalos que podem levar a riscos. Essa análise de dados em tempo real permite que as organizações tomem decisões mais informadas e proativas em relação à gestão de riscos.

Monitoramento contínuo: Os chatbots podem monitorar continuamente diferentes canais e fontes de dados, como mídias sociais, notícias, relatórios de incidentes e sistemas internos. Isso permite uma detecção rápida de quaisquer ameaças potenciais, eventos adversos ou mudanças nas condições que possam representar riscos para a organização. Ao receber alertas em tempo real, a equipe de gestão de riscos pode tomar medidas rápidas para mitigar ou responder aos riscos de forma eficaz.



Resposta rápida a incidentes: Quando ocorre um incidente ou evento de risco, os chatbots podem ser usados para fornecer informações rápidas e precisas sobre o que aconteceu, como o risco está sendo tratado e quais ações estão sendo tomadas para mitigar seus impactos. Eles podem fornecer atualizações em tempo real aos interessados ​​e responder a perguntas frequentes, reduzindo a necessidade de envolvimento direto da equipe de gestão de riscos. Assim, as equipes podem se concentrar em questões críticas e voltar seus esforços a decisões estratégicas.

Redução de riscos cibernéticos: Outra aplicação dos chatbots é auxiliar as organizações a monitorar e analisar riscos cibernéticos, promovendo a coleta de dados sobre potenciais ameaças, a verificação de vulnerabilidades e a geração de respostas automatizadas a incidentes. Isso ajuda as empresas a se anteciparem à evolução dos riscos cibernéticos e a reduzir possíveis danos à sua infraestrutura digital.

Educação e conscientização: Os chatbots também podem desempenhar um papel importante na educação e conscientização dos funcionários sobre questões ligadas a riscos. Eles fornecem informações e recursos relevantes sobre políticas, procedimentos, práticas recomendadas e regulamentos relacionados à gestão de riscos. Além disso, podem realizar treinamentos interativos e simulações para ajudar os funcionários a entender melhor os riscos, a como identificá-los e tratá-los adequadamente. Isso contribui para fortalecer a mentalidade de riscos em toda a organização.

Análise preditiva e modelagem de cenários: Com base em grandes conjuntos de dados históricos, os chatbots podem usar técnicas de análise preditiva para identificar possíveis cenários de riscos futuros e suas probabilidades. Eles podem ajudar as organizações a antecipar e se preparar melhor para riscos potenciais, permitindo que estas tomem medidas preventivas e implementem planos de contingência eficazes. Isso ajuda a reduzir a probabilidade de incidentes e a minimizar os impactos negativos na organização.

Aprimorando os chatbots - A importância da Engenharia de Prompt 


Uma forma de tornar as interações com os chatbots mais eficazes e gerar modelos de IA mais confiáveis para as organizações, é por meio da Engenharia de Prompt (em inglês, Prompt Engineering).

A engenharia de prompt  é uma técnica que pode ser usada para melhorar a assertividade e eficácia dos chatbots privados das organizações. Ela desempenha um papel crucial na capacidade dos chatbots de fornecer respostas relevantes e precisas, especialmente em cenários complexos, como os ligados à gestão de riscos.

A importância da engenharia de prompt reside no fato de que os chatbots dependem de instruções e exemplos (também chamados de promptspara gerar respostas adequadas. Ao projetar e ajustar os prompts, é possível orientar o modelo de IA a fornecer respostas específicas e desejadas para perguntas relacionadas à gestão de riscos.

Ao aplicar a engenharia de prompt, os chatbots podem auxiliar a tomada de decisões relacionadas à gestão de riscos de várias maneiras:

Respostas consistentes: Os chatbots podem ser treinados com prompts específicos que garantem que as respostas sejam consistentes em diferentes contextos. Isso é particularmente importante na gestão de riscos, onde a precisão e consistência das informações são cruciais para avaliar e mitigar os riscos de forma adequada. Os prompts bem projetados ajudam a garantir que os chatbots forneçam informações corretas e alinhadas com as políticas e regulamentos da organização.

Análise de cenários: Os prompts podem ser projetados para orientar os chatbots a realizar análises de riscos em cenários específicos. Por exemplo, os chatbots podem ser treinados para avaliar o impacto potencial de uma determinada ação ou evento em relação aos riscos existentes. Isso permite que as organizações obtenham insights rápidos e confiáveis ​​sobre os possíveis resultados de decisões relacionadas à gestão de riscos.



Recomendações e melhores práticas: Os chatbots podem ser programados para fornecer recomendações e melhores práticas para lidar com diferentes tipos de riscos. Os prompts podem orientar os chatbots a oferecer orientações específicas sobre como identificar, avaliar e responder a riscos específicos. Isso ajuda a equipe de gestão de riscos a tomar decisões mais informadas e a adotar abordagens eficazes para lidar com os riscos identificados.

Atualizações em tempo real: Ao usar prompts adequados, os chatbots podem ser treinados para fornecer atualizações em tempo real sobre eventos e incidentes relacionados à gestão de riscos. Os prompts podem ajudar os chatbots a capturar informações críticas, avaliar rapidamente a gravidade do evento e fornecer informações relevantes sobre as ações em andamento para mitigar os riscos. Isso permite uma resposta rápida e eficiente aos riscos em evolução.

Com a crescente demanda por modelos de Inteligência Artificial, aumenta-se também a procura por engenheiros de prompt, profissionais especializados no treinamento e otimização dos chatbots.

O papel do Engenheiro de Prompt


O engenheiro de prompt é responsável por desenvolver e refinar modelos de IA usando técnicas de engenharia de prompt. Porém, o que isso significa exatamente?

De forma geral, eles ensinam modelos de IA a realizar tarefas específicas, fornecendo-lhes instruções detalhadas e trabalham principalmente com modelos de linguagem sofisticados, como o ChatGPT-3.5 e, mais recentemente, com o GPT-4.

O objetivo do engenheiro de prompt é projetar comandos que extraiam respostas mais desejáveis e precisas dos grandes modelos de linguagem de IA. Para tanto, esses profissionais são responsáveis por:

- Otimizar modelos de linguagem, usando técnicas e ferramentas estabelecidas.

- Elaborar comandos para testar sistemas de IA em busca de peculiaridades, identificando erros e recursos ocultos.

- Rever e analisar conjuntos de dados, para identificar padrões e tendências de linguagem, com o intuito de desenvolver novos prompts.




- Criar e manter a documentação para modelos de linguagem, incluindo exemplos, instruções e práticas recomendadas.

- Desenvolver modelos de linguagem de treinamento em novos conjuntos de dados e monitorar seu desempenho, visando à melhoria contínua.

- Colaborar com cientistas de dados e engenheiros de software para integrar modelos de linguagem em vários aplicativos e sistemas de informação.

Dessa forma, os engenheiros de prompt não apenas possuem um pouco de conhecimento de programação, mas também um forte domínio da linguagem utilizada pelos modelos de IA, com uma percepção aguçada para os detalhes.

Competências de um Engenheiro de Prompt


Aprender engenharia de
prompt não requer necessariamente experiência anterior em codificação. No entanto, para que o engenheiro de prompt obtenha sucesso na profissão, é recomendável que siga algumas etapas:

1-) Aprender os fundamentos de programação


Embora os engenheiros de
prompt não necessitem passar o tempo todo codificando, é importante que tenham um conhecimento sólido em programação. Python é uma linguagem popular que pode servir como um excelente ponto de partida.

2-) Familiarizar-se com os conceitos de PLN e Aprendizado de Máquina


Para se destacar na engenharia de
prompt, é importante compreender os conceitos de processamento de linguagem natural (PLN) e aprendizado de máquina. As principais áreas a serem desenvolvidas incluem pré-processamento de textos, engenharia de atributos, treinamento de modelos e otimização de dados.




3-) Praticar o desenvolvimento de prompts e o ajuste fino dos modelos de linguagem

É importante o profissional ganhar experiência prática utilizando técnicas de engenharia de prompt para gerar saídas de texto a partir de modelos de linguagem. Para tanto, deve experimentar diferentes tipos de prompt e ajustar os modelos de linguagem, de modo a melhorar seu desempenho.

4-) Criar um Portfólio de Projetos de Engenharia de Prompt


Isso é fundamental para que o engenheiro de
prompt demonstre suas habilidades a potenciais empregadores e se sobressaia entre outros candidatos.

Portanto, ao desenvolver as competências descritas acima, o engenheiro de prompt pode melhor contribuir com a assertividade dos chatbots privados (de gestão de riscos, no nosso caso), reforçando seu papel de destaque para aprimorar a tomada de decisões nas organizações. 

É importante ressaltar que, com a rápida evolução das tecnologias e modelos de IA, novas habilidades e profissões voltadas a esse segmento devem surgir, fazendo com que outras competências devam também ser consideradas.